quinta-feira, 1 de dezembro de 2011


Edição de Lançamento 
da Revista Play Rock



Notícia sobre namorado traído que tatuou 
cocô nas costas da ex era falsa 


A notícia de que um namorado traído teria se vingado tatuando um cocô gigante nas costas da ex rodou o mundo essa semana. E enganou todo mundo.

Veículos como o inglês The Sun e a versão americana do Metro, entre dezenas de sites, caíram na pegadinha. Aqui no Contando Ninguém Acredita, a quantidade de comentários – a favor ou contra o tatuador – foi sem precedentes… Mas sentimos informar que a história era falsa.

O site VeryWeirdNews foi o primeiro a reportar a vingança de Ryan Fitzjerald, um tatuador de Dayton, Ohio (EUA). Sua ex-namorada (que teria cometido uma traição com o melhor amigo do rapaz) estaria pedindo US$ 100 mil na justiça como indenização pelo desenho de cocozão.

A imagem foi divulgada em diversos países, mas, na verdade, surgiu em dezembro de 2009, em um blog de tatuagens feias.

Resta saber se a tatuagem foi feita por vontade própria (Foto: Reprodução)

Ela poderia ser falsa, mas a notícia verdadeira, certo? Até poderia, mas o jornal britânico Daily Mail e o site Smoking Gun derrubaram a farsa. Autoridades judiciais de Dayton e do condado de Montgomery foram procuradas para confirmar a existência do tal processo. Nada foi encontrado. Não há nem mesmo a comprovação de que existem um Ryan Fitzjerald e uma Rossie Brovent na cidade.
O próprio site que noticiou o caso primeiro saiu do ar nesta quarta-feira (30). Aparentemente, a história era boa demais para ser verdade.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br


Após saída de membros, vocalista do Paramore diz que banda vai mostrar no Brasil que ainda consegue fazer ótimo show

A cantora Hayley Williams em show do Paramore na Califórnia
Momentos de turbulência não têm hora para acontecer. Às vésperas de fazer uma turnê pela América do Sul com cinco datas no Brasil em fevereiro, a banda norte-americana Paramore perdeu dois de seus fundadores: os irmãos Josh e Zac Farro, que tocavam guitarra e bateria, respectivamente, deixaram o grupo no fim de dezembro.

A saída gerou controvérsias. A dupla alegou que a banda havia se tornado "um produto criado por uma grande gravadora" e que ambos eram tratados apenas como músicos de apoio, e não como parte do Paramore. A vocalista Hayley Williams, por outro lado, diz que, nos últimos meses, os irmãos pareciam não ter mais vontade de estar por perto e que ela e o restante do grupo encorajava a busca de ambos pela felicidade.

A ausência de dois integrantes com a importância de Josh e Zac, entretanto, não fez com que o Paramore entrasse em hiato ou sequer cancelasse os shows no Brasil. O trio que sobrou vem ao país com dois músicos no lugar da dupla --Justin York (irmão do guitarrista Taylor) na guitarra e Josh Freese (do grupo A Perfect Circle) na bateria--, e já planeja novas canções e até mesmo a gravação de um disco de inéditas para o ano de 2011.

O primeiro show da banda no Brasil acontece no dia 16 de fevereiro, em Brasília (Ginásio Nilson Nelson). No dia seguinte (17), o grupo toca em Belo Horizonte (Chevrolet Hall). Depois, o Paramore segue para o Rio de Janeiro (Citibank Hall) no dia 19 e, em seguida, toca em São Paulo (Credicard Hall) em 20 de fevereiro. Por fim, encerra a sequência de shows no país em Porto Alegre (Teatro Bourbon) no dia 22. A turnê divulga "Brand New Eyes", terceiro trabalho da banda, lançado em 2009.

Por telefone, Hayley Williams falou  sobre a turnê na América Latina, a saída dos integrantes Josh e Zac e o futuro do Paramore sem dois integrantes que estavam com a banda desde seu início.

- Josh e Zac deixaram a banda recentemente. O que aconteceu?
Hayley Williams - Sinceramente, eles disseram que não estavam felizes. Então decidiram, alguns meses atrás, sair da banda. E nós falamos: "tudo bem!".

- Quem irá substituí-los na turnê pela América Latina?
Hayley Williams - No momento, temos o irmão de Taylor, que já tinha substituído o Josh no passado. Ele irá com a gente nessa turnê tocando guitarra e fazendo as partes do Josh. E na bateria, teremos Josh Freese.

 - Quais as expectativas da banda para estes shows brasileiros?
Hayley Williams - Estamos apenas felizes em poder voltar. Já faz dois anos que tocamos aí, e estávamos ansiosos para voltar, mas nunca encontrávamos tempo. Então estamos entusiasmados, pois alguns de nossos fãs mais legais moram aí, conversamos sempre com eles pela internet. Então acho que será bem empolgante. Vamos mostrar que ainda estamos aqui, que ainda conseguimos fazer um ótimo show e que realmente valorizamos nossos fãs.

 - O que vão tocar por aqui?
Hayley Williams - O setlist será bem semelhante ao da Honda Civic Tour, que aconteceu nos Estados Unidos no meio do ano. É um dos melhores shows que já preparamos, dá pra interagir bastante com o público e acho que também há uma boa mistura de músicas de todos os nossos álbuns.

 - Você tem tocado com a banda desde os 16 anos e agora tem 22. Qual foi a lição mais importante que você aprendeu nesse tempo?
Hayley Williams - Simplesmente que você tem de estar feliz e amar o que está fazendo. Temos sorte que nossos fãs sempre foram como uma família. Nunca pareceu que era a gente no palco grande, sempre foi como se estivéssemos no mesmo nível deles. Eles realmente entendem o que estamos passando quando compomos uma música. Somos muito agredecidos por isso. Somos uma das poucas bandas hoje em dia que consegue viajar o mundo todo e ter o apoio de tantos fãs do mesmo jeito.

 - "Brand New Eyes" foi lançado no ano passado. O que você pode falar sobre esse trabalho e sobre as letras dele?
Hayley Williams - Diria que ainda concordo com tudo o que eu disse em "Brand New Eyes". Aprendi muito sobre as pessoas, sobre crescer e como seu coração reage a diferentes coisas na vida. Às vezes é de uma forma terrível, e você tem que passar por tudo com um pensamento de gratidão. Agradeço tudo o que passamos como banda. Sou feliz por tudo, mesmo os tempos difíceis, porque a vida não é só estar em uma banda, a vida é sobre se tornar alguém em quem você possa se orgulhar e tentar alcançar as pessoas nesse nível. Tentar mostrar a elas que há esperança. Para mim, "Brand New Eyes" foi uma oportunidade de mostrar às pessoas que, mesmo em tempos difíceis, ainda soamos esperançosos e que há algo de bom no mundo. É raro sentir isso, então esperamos que as pessoas possam ouvir o disco e sentir o que queremos passar.

 - Com tudo o que tem acontecido, como será o futuro do Paramore?
Hayley Williams - Já começamos a preparar músicas e ideias novas. Taylor, Jeremy e eu estamos muito empolgados com o futuro. Sabemos que esse é um grande passo para nós. Passar por algo assim não é fácil, mas isso não vai nos parar. Sentimos que devemos isso a nossos fãs, pois se não os tivéssemos, nem estaríamos aqui hoje. Se parássemos agora, seria um desserviço para todos aqueles que acreditam na gente.

- Já começaram a gravar alguma coisa nova?Hayley Williams - Esperamos fazer isso no ano que vem, vamos preparar as músicas o mais rápido possível, porque nos sentimos muito inspirados nesse momento. Não temos nada certo ainda, mas estamos prontos para seguir em frente e felizes com isso.

 - Há planos de colocar novos músicos no lugar de Josh and Zac?
Hayley Williams - Obviamente, quando tivermos de sair em turnê isso terá que ser pensado mas, no momento, nós três nos sentimos mais fortes do que nunca. Estamos nos inspirando nisso. Acho que nós três vamos conseguir fazer o que é necessário para a banda agora e, no futuro, vamos ver quem vamos encontrar para nos ajudar com as turnês.

Fonte: http://musica.uol.com.br/
FLÁVIO SEIXLACK
Da Redação
Após briga, site divulga foto de  
Avril Lavigne com rosto machucado


O site "TMZ" divulgou imagem da cantora Avril Lavigne após a briga em que ela se envolveu junto com o namorado, Brody Jenner. Eles estavam em frente ao Hollywood Roosevelt Hotel na noite deste domingo (6) quando foram atacados por cinco pessoas bêbadas, segundo informações do site.

De acordo com o jornal "Daily Mail", o namorado da cantora foi parar no hospital após levar uma garrafada na cabeça e ficou com uma cicatriz no rosto. Mais tarde, a cantora desabafou no twitter.

"Eu não brigo, e não acredito em brigas. Para esclarecer as coisas, eu fui atacada do nada por cinco pessoas ontem à noite. Nada legal. Meu rosto está f***", publicou.

Ela acrescentou ainda que estava com o olho roxo, arranhões e contusões e agradeceu ao cantor Evan Taubenfeld por tê-la visitado. "Obrigado @EvanT por ter me visitado hoje e trazido uma bolsa de gelo da Hello Kitty. Tenho muita sorte de ter um amigo como você", finalizou.

Alguns momentos antes, Avril tinha retuitado uma publicação do namorado que dizia que os dois estavam tendo um ótima noite em Los Angeles.

fonte: http://celebridades.uol.com.br/noticias/redacao


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O que é grunge?



É uma mistura de punk e heavy metal surgida em meados da década de 80 em Seattle, cidade no noroeste dos Estados Unidos, quase na fronteira com o Canadá. O termo grunge - que em seu sentido original significa "sujeira" ou "imundície" em inglês - descreve tanto o estilo visual (cabelo desgrenhado, roupas velhas e folgadas) de bandas e fãs, quanto o som saturado e distorcido das guitarras que dão o tom das músicas.
Na época, ninguém poderia imaginar que bandas tão anarquistas e barulhentas pudessem tomar conta do mercado pop mundial. Mas foi exatamente isso que aconteceu em 1991, quando Nevermind, segundo álbum do trio Nirvana, derrubou ninguém menos que Michael Jackson do primeiro posto das paradas americanas, abrindo a trilha do megaestrelato para outras bandas do cenário underground de Seattle, como Pearl Jam e Alice in Chains.
Toda essa história, porém, começou um pouco antes, quando as bandas Green River, formada em 1983, e Soundgarden, de 1984, tornaram-se as primeiras do gênero a gravar para o selo independente local Sub Pop, cujo nome logo se tornaria sinônimo de grunge. Do Soundgarden saíram, inclusive, os fundadores de duas das bandas mais cultuadas da turma: Mudhoney e a já citada Pearl Jam. Na década seguinte, a MTV se encarregou de espalhar o estilo por todo o planeta, transformando-o em uma verdadeira febre no início dos anos 90.
O gênero só começou a declinar após o suicídio de seu maior ídolo, Kurt Cobain, o líder do Nirvana, em 1994. Mas, de certa forma, o grunge continua vivo até hoje com o sucesso de Pearl Jam e Foo Fighters (fundado pelo ex-baterista do Nirvana, Dave Grohl), conquistando fãs de uma nova geração.

* Por Por José Augusto Lemos
* Jornalista, ex-diretor de redação da revista Bizz